domingo, 20 de janeiro de 2013

FELICIDADE


CORAGEM E OTIMISMO


MONI SEMINÁRIOS



MONI SEMINÁRIOS

No último dia de aula da disciplina de Abordagens autobiográficas a turma apresentou pequenos seminários, onde a partir dos textos propostos fizemos relações com o que aconteceu e está acontecendo em nossas vidas, relação esta sobre a educação que nós conhecemos.  Os ensinamentos dos grandes pensadores podem nos ajudar a refletir cada vez melhor sobre o ato de educar no dia-a-dia de cada educador.

Para Souza (2006) as abordagens biográfica e autobiográfica das trajetórias de escolarização e formação, tomadas como narrativas de formação inscrevem-se nesta abordagem epistemológica e metodológica, por compreendê-la como processo formativo e autoformativo, através das experiências dos atores em formação.

Segundo Emilia Ferreiro (1982), a construção do conhecimento e da escrita, tem uma lógica individual, embora aberta à interação social dentro ou fora da escola.

Percebe-se ainda que as teorias que estudamos durante o semestre, mesmo que não tenha a pretensão de nos ensinar, elas nos orientam na ação profissional de algum modo, contribuem também para as transformações da prática docente, de acordo com as mudanças que surgem no decorrer da vida.

Entendo que todas as teorias surgiram da observação dos costumes de cada pessoa, da maneira como cada um se desenvolve e se relaciona com o meio em que está vivendo, e é a partir daí que criamos os mecanismos de ensino, para melhorar a aprendizagem do outro, mesmo que os educadores não tenham conhecimentos claros do que os teóricos estão ensinando, eles dedicam a sua profissão da melhor maneira possível.

 

FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. 284 p.

SOUZA, E. C de. arte de contar e trocar experiências: reflexões teórico-metodológicas sobre história de vida em formação. Mímeo, 2006.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

TEXTO DE BRAGANÇA


Sobre o conceito de formação na
abordagem (auto)biográfica

Inês Ferreira de Souza Bragança

No texto Bragança afirma “que a intensidade das experiências que se tornam significativas e formativas são necessariamente coletivas; elas vêm de um investimento social, no caso do processo escolar, ou das tramas, dos encontros e desencontros que temos com os outros e com o meio, ao longo da vida.”
O sujeito precisa se envolver com o processo de formação “Assim, a formação fala da experiência pessoal do sujeito, profundamente articulada aos contextos sociais e culturais mais amplos”. BRAGANÇA
Segundo Bragança “a trilha pela qual foi percorrida ao longo do texto, podemos afirmar que o estudo do tema proposto coloca-nos frente a diversidades – teóricas, metodológicas, epistemológicas.”

BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Sobre o conceito de formação naabordagem (auto)biográfica. Disponível em http://revistaseletronicas.pucrs.br. Acessado em 08/01/2013.


TEXTO DE GASTON PINEAU


A autoformação no decurso da vida de PINEAU, Gaston.

O ser humano vem se transformando no decorre de sua vida e para que essas mudanças sejam percebidas, tem que começar com a mudança do próprio ser, pois ele não pode mudar o meio que ele vive, só pode mudar a se mesmo como afirma PINEAU no seu texto:
"O ser vivo não resolve os seus problemas adaptando-se, ou seja, modificando a sua relação com o meio, mas sim se modificando a si próprio, inventando estruturas interiores novas, introduzindo-se completamente na axiomática dos problemas vitais”(G. Simondon, 1964,p. 9).
Segundo Pineau o ser humano está sempre em transformação, pois a cada ano que se passa ele vai se reestruturando, para que no futuro ele consiga desfrutar do que ele próprio conseguiu construir. O ser humanos passa toda a sua vida tentando melhorar o que fez, corrigindo seus próprios erros e tirando da sua experiência de vida o que mais lhe fez bem.

PINEU, Gaston. A autoformação do decurso da vida. Disponível em www.cetrans.com.br/novo/textos/a-autoformacao-no-decurso-da-vida.pdf. Acessado em 08/01/2013.

sábado, 29 de dezembro de 2012

POEMAS

 O professor pediu para que refazemos um poema a partir do poema de Vinícius de Moraes (A PULGA) e conseguimos fazer este poema sobre a nossa turma.

A TURMA


Um, dois, três,
Quatro, cinco, seis.
Vencendo mais um estágio
Avançamos mais uma vez.
    
Um, dois, três,
Quatro, cinco, seis.
Entre amor e ódio
Estamos juntos outra vez.
                                                                         
Um, dois, três,
Quatro, cinco, seis.
A nossa turma é sucesso
E com ela não tem vez.

Um, dois, três,

Quatro, cinco, seis.
A formatura é nosso sonho
E vai chegar a nossa vez.


       Edcleia, Elane, Jaqson, Joseane, Luane e Maria Célia

O poema de Vinícius é:

A Pulga


Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais pulinho
Estou na perna do freguês

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordinha
Coitadinho do freguês

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
Tchau Good bye
Auf Wedersehen


(Vinícius de Moraes)


Lembranças

QUADRO DE SALVADOR DALÍ


O professor mostrou esse quadro de Salvador Dalí para que observamos e depois discutirmos sobre o que esse quadro queria nos dizer, foi uma discussão só entre a turma. Olhando para estes relógios que derretem, percebo que o ser humano vive através do tempo, ora porque passa de pressa, ora porque parece que está congelado, mais a verdade que na correia do dia a dia, estamos pensando no dia de amanhã  sem nem mesmo ter terminado o dia de hoje.  

Vendo esse relógios me lembro de um poema que eu gostava de recitar para meus colegas no final da aula.

O Relógio

Passa tempo, tic-tac
Tic-tac, passa hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, vai-te embora

Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado

E já perdi toda alegria
De fazer meu tic-tac

Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia

(Vinícius de Moraes/Paulo Soledade)



Esse foi o desenho que fiz sobre a minha infância, para juntar com os outros e formar a colcha de retalhos. Pensando sobre o meu tempo de criança, onde ainda podíamos brincar sem se preocupar com nada.
Esse poema até hoje gosto recitar, pois discuto com meus filhos sobre essa casa, que parece imaginária.

A casa

Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na rua dos bobos
Número zero.

(Vinícius de Moraes)